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20 nov 2018

Por dentro da nova edição do manual de calagem e adubação 2016

Dentro da programação de eventos de atualização e aperfeiçoamento profissional a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pelotas (AEAPEL) realizou na noite de segunda-feira (19) palestra com o professor Rogério Souza do Departamento de Solos da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel sobre a edição atualizada do Manual de Calagem e Adubação para RS e SC publicada em 2016. 

Em sua palestra Souza fez uma rápida apresentação da evolução da publicação desde o final dos anos 1960 com a criação da ROLAS até a publicação da primeira edição em 1987. “Nesta última edição participaram 87 pesquisadores de 35 instituições do RS e de SC”, comentou. 

Conforme Souza as principais atualizações e mudanças feitas com relação a edição anterior publicada em 2004 dizem respeito a atualização de informações das culturas (doses e manejo), nova sistemática para teores críticos, atualização de métodos empregados pela ROLAS-RS/SC, atualização da legislação de fertilizantes/adubação orgânica, inserção da abordagem ambiental, mudança em relação a profundidade de amostragem e critérios de calagem. 

ADUBAÇÃO – Souza ainda falou sobre as recomendações de adubação conforme o diagnóstico da fertilidade do solo. “As tabelas estão montadas no sistema de dois cultivos e tu só vai atingir o total no segundo cultivo”, alertou. O professor frisou a necessidade de realização de análises periódicas do solo para evitar prejuízos e queda de produtividade. “Se você vai colocar adubo ano a ano e o sistema funcionar, tu vai chegar no nível alto e vai ficar. Mas pode acontecer de haver desvios para mais ou para menos por isso é preciso fazer análises a cada dois cultivos. Por isso pode acontecer de estar no nível muito alto que dispensa adubo e dispensa a adubação, o que pode representar economia para o produtor em tempos de adubo caro”, declarou.

CALAGEM – Souza esclareceu que a principal mudança nas recomendações para calagem diz respeito ao plantio direto. “O que mudou foi no plantio direto que a recomendação era ½ SMP para PH 5,5, hoje passamos ¼ para PH 6. Isso aconteceu pq do modo antigo se criou a ideia de que no plantio direto se devia trabalhar com PH 5,5 quando na verdade isso não acontecia”, disse.